Arquivar 18 de abril de 2019

Qual é a relação entre ansiedade e alimentação?

 
Você sabia que o Brasil é o país latino-americano campeão no quadro de pessoas que têm ansiedade? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% da população brasileira manifesta o quadro nos últimos anos. Isso não afeta somente relações laborais, mas também familiares e amorosas. Neste artigo, você vai compreender de que forma usar a alimentação para combater este mal.
Segundo o dicionário, a ansiedade é uma emoção de estado desagradável de agitação interior que é acompanhada de comportamento nervoso. Ou “sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência”, descrito pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Lembra sua primeira entrevista de emprego? Todos nós já passamos por esse momento de nervosismo, não é mesmo? É inevitável que em algum momento da nossa vida não possamos passar por este sentimento. Todavia, quando falamos em ansiedade devemos distinguir que ela significa um sentimento de extremo. Ou seja, extrapola o que é considerado sentimentos de euforia normais.
Neste texto, vamos falar especialmente sobre a relação que a alimentação e a ansiedade possui. Para isso, vamos subdividir os tópicos para um melhor entendimento.

Por que a alimentação interfere na ansiedade?

Sabemos que são vários fatores que influenciam no desenvolvimento e aumento da ansiedade, e entre eles está a alimentação. Provavelmente, você deve estar se perguntando: mas por que a alimentação interfere na ansiedade? As causas que desenvolvem a ansiedade estão relacionadas com a falta de nutrientes, desequilíbrio de neurotransmissores, alterações hormonais etc.
A nutricionista Camila Laranja, explicou em seu vídeo do Youtube que existem neurotransmissores (compostos químicos produzidos pelos neurônios) responsáveis por transmitir as informações necessárias para o corpo. E é na funcionalidade dos neurotransmissores que a alimentação se encaixa.
Ou seja, as emoções alteradas ou agitadas estão relacionados com a falta de alguns neurotransmissores, como por exemplo, a serotonina, gaba e dopamina. Estes neurotransmissores fazem com que as suas emoções sejam alteradas e desenvolvam possíveis doenças psicológicas. Por isso é recomendável uma avaliação individual para analisar cada caso.

Eu tenho uma alimentação saudável e mesmo assim sofro com a ansiedade. O que pode ser?

Uma alimentação correta pode ajudar na saúde intestinal e assim melhorar a absorção de nutrientes e síntese de neurotransmissores como serotonina, dopamina e gaba que são importantes em casos de ansiedade e depressão.
Veja abaixo os alimentos que podem contribuir no combate de ansiedade.

Contudo, não adianta ingerir tantas vitaminas se não são absorvidas da forma correta pelo seu estômago ou intestino. Se ambos estão acostumados a comer alimentos industrializados, não vai adiantar quase nada. Geralmente, nestes casos as pessoas tem disbiose (desequilíbrio intestinal) e devem tratar primeiro este sintoma, para que então os nutrientes sejam absorvidos da forma correta.
Se não for observado e tratado no início, provavelmente pode piorar a situação e trazer mais irritabilidade e compulsão. Por isso, é importante fazer um acompanhamento adequado com exames de sangue para verificar se existe ou não a falta de nutrientes importantes na produção dos neurotransmissores.

Como tratar a ansiedade?

Às vezes você faz terapia, exercícios físicos, acompanhamento psicológico e mesmo assim possui uma deficiência de neurotransmissores que somente a alimentação vai contribuir.
Por isso, é importante junto com um hábito alimentar saudável se adaptar com a prática de ingerir chás, pois além de ajudarem a acalmar a ansiedade, contribuem com a formação dos neurotransmissores e também como anti-inflamatórios e antioxidantes. Exemplo disso, é a camomila, melissa, cidreira e a passiflora (flor do maracujá).
Em geral, é muito importante que as pessoas prestem atenção na saúde intestinal, pois ela tem estreita relação com a saúde emocional. Além do mais, evite alimentos inflamatórios, industrializados e super processados e comece a incluir alimentos ricos em fibras e tomar bastante água.
Mas atenção: a alimentação é somente um dos fatores que devemos prestar atenção no caso da ansiedade. Recomendamos para quem tem isso buscar ajuda para tratar a parte emocional também, além de fazer as mudanças alimentares e exercícios físicos.
Aqui na Clínica Dra. Camila Laranja, contamos com uma equipe multidisciplinar e também com psicóloga que podem te ajudar em todos esses pontos e quaisquer dúvidas que você tem.
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Saladas sempre são saudáveis?

Aí você pede uma salada, esperando comer algo super saudável…e nem sempre ela é tãaao saudável assim!
Por exemplo, você pega um prato que tem mais presunto cru e um molho doce do que folhas.
Os molhos quando feitos com açúcar, xaropes, gorduras artificiais, corantes e conservantes não são uma boa pedida.

Veja baixo o que você pode usar para incrementar as folhas:

– Castanhas – amêndoas, nozes, castanha do Pará picada;
– Frutas picadas – pra quem gosta da mistura do doce com o salgado vale a pena tentar;
– Croutons de grão de bico – tem receita aqui em posts anteriores;
– Algumas folinhas de ervas aromáticas frescas como hortelã ou manjericão;
Já para molhos naturais:
– Limão com azeite e ervas variadas (É básico, não tem erro);
– Tahine (pasta de gergelim) com limão e azeite;
– Pesto – pode dar feito com alguma castanha + azeite e manjericão ou alguma outra folha. Trocar o manjericão por rúcula ou agrião também é boa ideia.